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Investir na Bolsa: Curso de Bolsa, vale a pena?

A actual situação dos aforradores é dramática. Todos os dias, escutamos diferentes responsáveis de bancos centrais afirmando: “as taxas de juro negativas vieram para ficar, são o novo normal!”; ou seja, um aforrador, em lugar de receber, é obrigado a pagar juros, como se o tempo andasse para trás!

Por outro lado, sentimos que a inflação oficial não corresponde à realidade do dia-a-dia.

A maioria dos preços sobe de forma imparável: o preço da habitação, da gasolina, da alimentação incrementa mais rápido que a propaganda oficial!

Em paralelo, implementam-se medidas próprias de uma realidade “Orwelliana”.

Em nome do combate ao branqueamento de capitais e à evasão fiscal,podemos assistir à abolição do dinheiro físico.

Assim, passam a conhecer todas as transacções que realizamos: total eliminação da privacidade!

Neste contexto, com a eliminação do dinheiro físico, não há fuga possível. Ao impedir a conversão de depósitos em dinheiro físico, os depositantes serão obrigados a pagar pelo seu aforro junto de qualquer banco comercial; além do que pagam, devemos acrescentar a erosão do valor aquisitivo da moeda, atendendo às políticas inflacionistas dos bancos centrais.

Perante esta realidade, nunca como agora foi tão importante saber investir na bolsa.

Nos dias que correm, talvez seja a única saída possível para aqueles que desejam rendibilizar as suas poupanças e evitar a erosão do valor do dinheiro.

Esta conclusão parece óbvia, no entanto, a maioria dos investidores perde dinheiro em bolsa; que razões explicam tal desempenho?

Estimado leitor, sabe quanto tempo demora a formar um médico?

6 anos de licenciatura, mais um de internado geral e quatro de especialidade, sem falar dos 12 anos de ensino pré-universitário.

Os principiantes no mundo da bolsa julgam que especular é fácil: não requer nenhum esforço!

Nada mais longe da verdade. Como em outras profissões, negociar em bolsa requer esforço, dedicação e, em especial, uma formação de elevada qualidade.

Por esta razão, no início de uma aventura na bolsa de valores, é crítico que nos formemos devidamente; para tal, de forma muito criteriosa, importa seleccionar um curso de bolsa.

Que características deverá ter?

Em primeiro lugar, a entidade responsável pelos cursos de bolsa deverá proporcionar diferentes opções: tanto presenciais como online. Por muito que agora se fale nas maravilhas do online, a formação presencial continua a ser indispensável.

A oferta de cursos deverá compreender vários níveis, desde conceitos básicos, como, entre outros: suporte, resistência, tipos de ordens e características dos instrumentos financeiros; a conceitos avançados, como divergências, pontos pivot, retracções/expansões fibonacci e gestão monetária.

No fundo, o investidor deverá encontrar soluções de acordo com o seu nível de conhecimentos.

Os cursos devem ser ministrados por pessoas com experiência efectiva em bolsa; por outras palavras: alguém que já arriscou o seu dinheiro nos mercados e teve sucesso de forma comprovada. A teoria não é suficiente, importa que o formador possua uma experiência real nos mercados financeiros.

Os conteúdos dos cursos de bolsa deverão sofrer permanentes actualizações;

  • com a introdução de novos conceitos (Ichimoku, figuras complexas de velas japonesas…)
  •  melhorias nos materiais de formação
  • mais opções na obtenção de conhecimentos (vídeos, webinars, cursos, comunidades de investidores…)
  • o acompanhamento de novas tendências na indústria (High frequency traders por exemplo).

Associado à frequência de um determinado curso, deverá existir um apoio posterior, que permita esclarecer dúvidas e partilhar experiências concretas de investimento.

Além deste auxílio, é muito importante um acompanhamento diário do investidor.

De que forma deverá ser realizado?

Através de webinars diários, visando esclarecer o impacto das principais notícias no preço dos activos, identificar oportunidades de investimento e conhecer a fundamentação de uma determinada estratégia – entrada, saída, stop, exposição, curto ou longo…

A partilha de experiências numa determinada comunidade de investidores, visando trocar ideias e corrigir erros, é outro aspecto a ter em conta para quem pretende consolidar a sua formação em bolsa.

Em conclusão, na hora de seleccionar um curso de bolsa, tenha uma especial atenção às ofertas grátis, pois uma formação que não atenda aos aspectos aqui detalhados não será gratuita seguramente.

A ilusão do baixo custo poder-lhe-á sair cara, pois uma má operação em bolsa pode arruinar a sua conta, sendo muito mais caro do que se tivesse optado por uma boa formação: o barato pode sair caro em bolsa.

 

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