Uma das histórias mais hilariantes desta plangente tragédia dos confinamentos – tinham-nos prometido que nunca mais -, resultou da indignação de um dos nossos caudilhos locais com as justificações para um simples passeio à beira-mar: “vim passear o cão, tenho aqui a trela, mas o cão fugiu….”. Ao que chegámos!
A partir de agora, temos de justificar um simples passeio num espaço público; segundo estes tiranetes, a culpa é nossa. Devíamos estar na toca ou em transportes públicos a caminho do trabalho – só servimos para pagar impostos. Ao mesmo tempo, passeiam-se pelo país, sem impedimento de qualquer espécie e com um exército de jornalistas atrás deles, sempre em ajuntamento e com o micro em punho para dar voz a estas luminárias.
Segundo os ditames desta casta, o direito a trabalhar tornou-se um privilégio de alguns. Para cabeleireiros, restaurantes, discotecas, bares, ginásios, entre outros, a absoluta ruína; com empresários e colaboradores a serem lançados ao mais profundo desespero.
A estes pedem-se-lhes que recolham à sua caverna, sem ajudas ou rendimento; em paralelo, o salário dos mandantes está garantido no final do mês, obviamente cobrado coercivamente à população ou extorquido da máquina de imprimir notas do BCE.
Enquanto os nossos olhos assistem a esta miséria humana, a economia afunda-se por completo. Parece que nos esquecemos do seguinte facto: a pobreza gera morte.
Portugal foi a quarta economia da Zona Euro que mais se afundou em 2020 – ver Figura 1. Para piorar esta situação, os três países à nossa frente, que nos acompanham neste cataclismo, são de outra realidade populacional e económica; as previsões para 2021 foram revistas em forte baixa; em lugar de um crescimento de 5,4%, a economia irá contrair 2%.
Pior era impossível!
Para nossa consolação, em relação à dívida pública, ainda não somos “o zequinha da classe”; a Grécia tem esse lugar reservado. Irá terminar 2020 com uma dívida em percentagem do PIB superior a 200% (ver Figura 2) – o Euro foi, é, e será, sempre um enorme sucesso!
Apesar de não ocuparmos o pódio dos coitadinhos, a situação da dívida pública portuguesa é dramática: em 2020, a dívida pública deverá terminar em 135% do PIB. Em Novembro último, já se situava em 267,1 mil milhões de Euros.
Definitivamente, o despenhadeiro está ao virar da esquina!
Com este números desastrosos, a imprensa continua a dar ouvidos a “especialistas” que já disseram tudo e o seu contrário; invariavelmente indiferentes ao rasto de destruição social que as suas recomendações implicam.
Além disso, alvitram com enormes conflitos de interesse. Assistir e ler tal coisa, certamente mereceria uma gargalhada geral, não fosse a situação dramática que estamos a viver.
As máscaras são um bom exemplo.
Vamos então analisar as afirmações dos “especialistas” e documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação a este tema:
A obnóxia da população a esta gente é total: todos os dias, na rua, comemoram o Carnaval com veemência, em particular desde 23 de Outubro de 2020.
Em paralelo, e em particular desde estas fantásticas medidas, a mortalidade global em Portugal regrediu para níveis nunca vistos desde 2005.
Na Figura 3, podemos constatar que se registaram 5 766 óbitos por cada 100 mil habitantes – para a população com idade igual ou superior a 70 anos.
O mesmo se passou para os habitantes com idade inferior a 70 anos; neste caso, apenas para os períodos anteriores a 2007 foi pior que 2020.
Ou seja, o desastre do sistema deu-se para toda a população.
Ora, o Covid-19 não explica esta situação.
Como podemos observar na Figura 5, 88% das vítimas Covid têm uma idade igual ou superior a 70 anos (dados).
Para a população com menos de 60 anos, precisamente a população activa, o risco que esta “pandemia” representa é risível – alguém nos explique a necessidade de destruir uma sociedade!
Ao contrário do propagado, não existiu excesso de mortalidade até ao final de Junho de 2020.
Na Figura 6, podemos verificar que em Julho de 2020, o excesso de mortalidade para a população idosa foi elevadíssimo, num contexto onde não existiam praticamente óbitos Covid. Por outro lado, a partir de Outubro o descalabro é total.
Efectivamente, a partir deste momento, a “pandemia” parece explicar o excesso, atendendo que quando é considerada – linha laranja –, os valores estão em linha com a média dos anos 2015 a 2019.
Esta explicação não é suficiente, atendendo que no final de 2020 e presente ano a Gripe desapareceu. Uma causa de morte que nos atormentava há séculos, simplesmente desapareceu – um autêntico milagre de Fátima!
Como podemos observar na Figura 7, utilizando o portal da DGS/SNS, a Gripe é um fenómeno extinto!
Alguns anunciam as máscaras e o distanciamento social como explicação; então, porque não aconteceu o mesmo para o vírus Covid?
É óbvio que a Gripe está entre nós, certamente passou a ser classificada como Covid.
Uma definição curiosa surge do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge: “A gripe é uma doença infecciosa, cujo o seu agente é anualmente responsável por epidemias sazonais que atingem entre 5 a 20% da população. Apesar da sua benignidade, os indivíduos pertencentes aos grupos de risco têm uma probabilidade mais elevada, que a população geral, de sofrer complicações que podem levar à hospitalização ou mesmo ao óbito”. Parece-nos a definição do vírus Covid!
Os testes PCR a isso ajudam, como adiante irei detalhar. Também importa notar que no Inverno de 1998/1999, a Gripe vitimou 8.514 pessoas (fonte, página 9); alguém se recordou de destruir a sociedade, decretar a prisão domiciliária da população e obrigá-la a mascarar-se? Parece-me que não.
O Inverno de 1998/1999 foi muito rigoroso, tal como podemos verificar neste documento (página 54); apesar desta evidência, ninguém relaciona as baixas temperaturas do início de 2021 com os elevados óbitos que se estão a registar, em que a população idosa (70 ou mais) representa agora 17% do total da população aproximadamente!
Com toda esta histeria: indumentária Chernobyl, testes PCR a todo o “bicho-careta” que entra numa urgência, álcool/gel, distância social, protocolos de admissão, imensos profissionais de saúde em quarentena – falsos positivos seguramente – e mesmo incapacitados, devido à poção mágica; alguém se surpreende que a produtividade do sistema não tenha caído a pique, mesmo com as urgências a 70%, tal como indicado pela própria DGS, em completo contraste com a propaganda da imprensa?
Por outro lado, o caos e a ruptura das urgências não é notícia, há muitos anos que a situação é a mesma, basta consultar algumas notícias de anos anteriores:
Vamos comparar o desempenho de Portugal com o Patinho Feio desta “pandemia”: a Suécia.
Muito difamada pela nossa imprensa, simplesmente porque não seguiu o guião oficial – confinamentos, máscaras, profissionais com indumentária Chernobyl (não usam máscara). Vamos então ver os resultados suecos.
Na Figura 8, podemos ver que em 2020, a mortalidade global para os idosos (70 ou mais anos) estará em linha com 2018, a segunda/terceira taxa de letalidade mais baixa dos últimos 20 anos!
Recordemos que para o mesmo período, faleceram 5 766 pessoas por 100 mil habitantes em Portugal, um valor muito superior ao da Suécia: 5 183 óbitos por 100 mil habitantes.
No caso da população com idade inferior a 70 anos, a mortalidade global em 2020 está praticamente em linha com 2019: a segunda taxa de letalidade mais baixa dos últimos 20 anos.
Se isto é um desastre, o que será um desastre?
Esqueci-me: há uns meses atrás, o nosso caso era um milagre!
Os desempenhos são tanto piores, quanto maior a histeria com a “pandemia”.
Em relação à Dinamarca, a taxa de letalidade para os idosos é a mais baixa dos últimos 14 anos (Figura 10).
Em relação à Finlândia, a mesma situação, a taxa de mortalidade global é a mais baixa dos últimos 20 anos (ver Figura 11).
Tal evolução não acontece em relação à França, que regista o pior desempenho dos últimos 8 anos (ver Figura 12).
No que respeita à Bélgica, a catástrofe é superior ao caso português; a taxa de mortalidade para os idosos atingiu valores nunca vistos desde o ano 2000 (ver Figura 13).
Por fim, a Espanha, uma catástrofe ainda pior que a Bélgica: a taxa de mortalidade para os idosos superou todos os valores dos últimos 20 anos (ver Figura 14).
Em resumo, os valores de Portugal são um desastre sem paralelo. Para este grupo de 7 países, apenas se encontra atrás da Bélgica, no caso dos idosos (ver Figura 15); e é o pior para a população com idade inferior a 70 anos.
Tal significa que o SNS está próximo da ruína completa, pois os números são uma catástrofe, mesmo no grupo etário não vulnerável à “pandemia” Covid.
A origem de toda esta farsa está precisamente nos testes PCR: os famosos Falsos Positivos, que todos os dias a imprensa utiliza para infundir o terror.
Segundos os dados divulgados por vários estudos, podemos utilizar os seguintes parâmetros para estes testes (fonte 1; fonte 2; fonte 3; fonte 4;fonte 5;fonte 6):
Vamos então ver os resultados na Figura 16; podemos constatar que 75% dos testes com um resultado positivo são Falsos Positivos, se utilizarmos uma prevalência de 1% e uma especificidade de 97%, um cenário conservador e indicado pela maioria dos estudos (ver o dado do Instituto Ricardo Jorge).
Se a prevalência é de 1%, significa que 100 mil pessoas seriam afectadas pela doença, um valor muito elevado.
Em conclusão, o teste PCR é um autêntico lixo estatístico, responsável por continuar a alimentar esta “farsa pandémica” e a destruir a vida de muitas pessoas.
Várias entidades já vieram denunciar a falta de fiabilidade destes testes. Neste sentido, o Tribunal da Relação de Lisboa, no seu acórdão do último dia 11 de Novembro de 2020, afirma:
Em conclusão, testes acima de 30 ciclos são lixo estatístico, não significam absolutamente nada.
Nesta “pandemia”, passamos dias a falar de infectados e óbitos Covid, a partir de resultados de testes, para os quais não estão definidos quaisquer padrões ou regras.
A própria Organização Mundial de Saúde veio reconhecer o enorme problema dos Falsos Positivos: “…a prevalência da doença altera o valor preditivo dos resultados dos testes; à medida que a prevalência da doença diminui (ver Figura 16, coluna Prevalência), o risco de falsos positivos aumenta….”.
Ao final de vários meses chegaram a esta brilhante conclusão!
Em Portugal, recentemente, ocorreram dois episódios curiosos a este respeito:
Para terminar de desmontar todo este embuste, falemos da salvífica vacina; todos os dias nos anunciam o “regresso à normalidade”, caso corramos a picar-nos.
Em conclusão, nada como seguir a recomendação deste afamado especialista: “o contraponto à vacina é terem a doença”. Claro que sim, aparentemente, os idosos não reagem bem à poção mágica, ou terminam mesmo a sete palmos debaixo de terra; outros, testam positivo depois da primeira dose, dando-lhes garantias que a “doença” está definitivamente para trás; os saudáveis, para as quais a “doença” não representa qualquer risco, devem correr para a mesma, apesar do risco nulo que a doença representa, esquecendo-se que a tecnologia utilizada não tem qualquer comprovação massiva e que foi desenvolvida num espaço de poucos meses, quando as demais demoram 5 e 10 anos a desenvolver e aprovar!
Voltando ao início do nosso artigo, o novo confinamento decretado pelas nossas autoridades.
Segundo nos informam, tudo foi decidido com base na ciência, após uma reunião de afamados especialistas. Vamos então analisar o que afirmava a ciência há uns anos atrás:
E poderíamos estar aqui a citar estudos e documentos sem cessar, indicando o que então a ciência considerava: os confinamentos são um completo disparate na contenção de um vírus respiratório.
Aliás, até a casta que nos governa assim o dizia, mas sem qualquer justificação científica, era apenas pelo lado económico da coisa: o país não aguentaria (notícia 1, notícia) um novo confinamento – temos de ir trabalhar para pagar impostos, só servimos para isso.
Mas, seguindo a máxima de um ex-dirigente desportivo, “o que hoje é verdade, amanhã é mentira; e o que hoje é mentira, amanhã é verdade”, a escol que dirige o país decidiu decretar um novo confinamento contra o que haviam prometido.
Há meses que nos estão a coarctar as nossas liberdades fundamentais: de circular, de empreender, de trabalhar, de ter direito à nossa personalidade, impondo-nos uma fralda na cara sem qualquer eficácia demonstrada – aliás, desde que se mascarou o país, os resultados são tremendos!
Não satisfeitos, na única medida acertada, não encerrar escolas, vergaram em apenas alguns dias “à tirania da maioria”, deixando às claras o desrespeito total que o país tem pelos mais fracos da sociedade.
Nada que seja uma surpresa, para uma sociedade que praticou o tráfico de seres humanos durante séculos.
Se uma doméstica ou uma operária de uma fábrica tiver que ficar em casa para cuidar dos filhos, quem coloca o pão na mesa? Se uma família não tem recursos para pagar a Internet e computadores para os filhos, como os pode ensinar? O que aconteceu às crianças com 6 anos que começaram a aprender a ler e a escrever no ano lectivo 2019/2020?
Viram as escolas fechadas durante uma grande parte de 2020 e o mesmo no presente ano. Tudo em nome de um desesperado confinamento, sem qualquer sentido. Decidimos condená-los ao analfabetismo.
A única escada para a ascensão social, a educação, é vedada a uma grande parte da população, tudo para satisfazer um exército de funcionários, pensionistas e clientelas políticas em que este país se transformou.
É natural que a ruína económica do país e a educação dos filhos dos mais fracos lhes seja indiferente: o salário é certo todos os meses e a visualização de séries Netflix, no conforto do lar, fala mais alto.
Esta “pandemia” será uma das maiores tragédias da humanidade, em particular para Portugal, dado o envelhecimento do país e a dependência da maioria da população de um estado falido. Para estes, os nossos direitos pouco lhes importa. Para eles, o dinheiro sempre aparece. Talvez por isso, o seu apreço à liberdade seja nulo!
Isto só pode piorar!